sábado, 17 de abril de 2010

Solitarios

Naquele outono, a garota solitária havia olhado constantemente para aquele garoto solitário. Ele já a achava diferente das outras garotas, não pelo seu modo de vestir e corte de cabelo, mas quando ela começou a demonstrar algum interesse nele, como quando ela o olhava, na realidade, aquilo não era olha...Era penetrar no fundo da alma, era conhecer, sem nunca ter mencionado uma palavra. E quando percebia que ele tinha notado, ela rapidamente desviava o olhar e voltava para a confusão dos seus pensamentos. Ele realmente tinha vontade de falar e conhecer a menina, que conhecia tão bem e ao mesmo tempo nem se quer sabia seu nome, e ter mais certeza do que jamais teve, de que ela era (é) diferente de todas as outras.